A histeria tóxica Libido e fármaco

Conforme a autora assinala na Introducao, seu ponto de partida e a afirmacao de Sigmund Freud de que a libido, a energia da pulsao, e toxica. Nesta direcao, ela focaliza dois temas que se cruzam com a intencao de discorrer sobre A histeria toxica: libido e farmaco, a saber, a essencia toxica da libido inerente ao ser falante e as consequencias na interpretacao do sintoma. O objetivo e assinalar que o valor interpretativo nao deve recair na substancia psicoativa, mas na natureza toxica do sintoma do sujeito. A autora avanca em outros temas. Discorre sobre o objeto a causa de desejo inventado por Jacques Lacan, um resto irredutivel a simbolizacao; e compartilha da opiniao de Jacques-Alain Miller de que o objeto mais-de-gozar define a caracteristica do mundo contemporaneo. Sem confundir desejo e gozo, ela se vale da afirmacao de Lacan em "Radiofonia," que o objeto a na contemporaneidade ascende ao zenite social, para pensar a ordem simbolica no seculo XXI."