Colecao "filosofos Do Nosso Tempo"- Capitalismo, Apologia da Vita Activa e Dano Existencial Dissertacao de Mestrado - Colecao Filosofos do Nosso Tempo
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Uitgever: Createspace Independent Publishing Platform
Auteur:
Cleberson Eduardo Da Costa
- Portugees
- Paperback
- 9781544282206
- 09 maart 2017
- 116 pagina's
Samenvatting
(a5, 114 páginas)
"A vida sem o exercício do pensar é não somente pobreza de espírito, uma vez que espírito em filosofia significa ideia, mas também escravidão...''.
Socrates dizia que ''o ser que somente trabalha, come, bebe, faz sexo e dorme não é um homem, mas um escravo ou animal qualquer...''.
Nietzsche certa vez escreveu que aquele que não dedica no mínimo 3/4 do seu tempo a si, ou seja, 18 horas, não é um Ser livre, mas um escravo.
___________________
Se, como dizia Sartre, filosofo existencial-humanista do séc. XX, "o homem é um projeto que so existe na medida em que o realiza", para o existencialismo meritocrático, numa inversão de valores e princípios, "o homem so existe quando, numa disputa qualquer, vence o seu dito oponente ou inimigo, e conquista o seu chamado lugar ao sol", sacramentando o meritocrático, individualista e elitista ditado popular que diz: "O sol nasce para todos, mas a sombra é para poucos".
Entretanto, paradoxalmente, como o capitalismo sobrevive e se alimenta das crises que ele mesmo fabrica por meio dos seus constantes processos de obsolescência programada (coisa que o homo faber alienado desconhece), o proletário não tem e nem nunca terá também garantias, estando sempre fadado ao desemprego, como uma espécie de mercadoria qualquer que perde qualidade e valor e que é logo substituída por outra dita mais nova, melhor e/ou lucrativa.
O dano existencial causado pelo capitalismo à classe excluída, proletária ou trabalhadora, nesse sentido:
1- Está representado pela ausência de projetos pessoais dos proletários ou dos jovens aspirantes a entrarem no mercado de trabalho, que passam as suas juventudes não se desenvolvendo como seres humanos integrais, mas apenas se qualificando e requalificando (ou se formatando e reformatando), mediante instituições ditas educativas, como se fossem objetos ou coisas, ou seja, apêndices do mundo produtivo capitalista;
2- Está representado pela subordinação, enquanto "Ser-mercadoria", aos valores e as práticas do mundo dito capitalista;
3- Está representado como a coisificação ou frustração do homem, uma vez que, na condição de exclusão social em que nasce, o excluído social também não nasce livre, porque sem condições econômicas para exercer a sua dita liberdade, ou seja, ele não nasce como um que-fazer, como um ser devir, mas como possível mercadoria e/ou mão de obra barata para ser explorada (escravizada) por meio da ética antiética do sistema capitalista.
Estas, entre muitas outras, são questões centrais que, de forma epistemologicamente fundamentada, desenvolveremos e discutiremos ao longo deste trabalho.
"A vida sem o exercício do pensar é não somente pobreza de espírito, uma vez que espírito em filosofia significa ideia, mas também escravidão...''.
Socrates dizia que ''o ser que somente trabalha, come, bebe, faz sexo e dorme não é um homem, mas um escravo ou animal qualquer...''.
Nietzsche certa vez escreveu que aquele que não dedica no mínimo 3/4 do seu tempo a si, ou seja, 18 horas, não é um Ser livre, mas um escravo.
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Se, como dizia Sartre, filosofo existencial-humanista do séc. XX, "o homem é um projeto que so existe na medida em que o realiza", para o existencialismo meritocrático, numa inversão de valores e princípios, "o homem so existe quando, numa disputa qualquer, vence o seu dito oponente ou inimigo, e conquista o seu chamado lugar ao sol", sacramentando o meritocrático, individualista e elitista ditado popular que diz: "O sol nasce para todos, mas a sombra é para poucos".
Entretanto, paradoxalmente, como o capitalismo sobrevive e se alimenta das crises que ele mesmo fabrica por meio dos seus constantes processos de obsolescência programada (coisa que o homo faber alienado desconhece), o proletário não tem e nem nunca terá também garantias, estando sempre fadado ao desemprego, como uma espécie de mercadoria qualquer que perde qualidade e valor e que é logo substituída por outra dita mais nova, melhor e/ou lucrativa.
O dano existencial causado pelo capitalismo à classe excluída, proletária ou trabalhadora, nesse sentido:
1- Está representado pela ausência de projetos pessoais dos proletários ou dos jovens aspirantes a entrarem no mercado de trabalho, que passam as suas juventudes não se desenvolvendo como seres humanos integrais, mas apenas se qualificando e requalificando (ou se formatando e reformatando), mediante instituições ditas educativas, como se fossem objetos ou coisas, ou seja, apêndices do mundo produtivo capitalista;
2- Está representado pela subordinação, enquanto "Ser-mercadoria", aos valores e as práticas do mundo dito capitalista;
3- Está representado como a coisificação ou frustração do homem, uma vez que, na condição de exclusão social em que nasce, o excluído social também não nasce livre, porque sem condições econômicas para exercer a sua dita liberdade, ou seja, ele não nasce como um que-fazer, como um ser devir, mas como possível mercadoria e/ou mão de obra barata para ser explorada (escravizada) por meio da ética antiética do sistema capitalista.
Estas, entre muitas outras, são questões centrais que, de forma epistemologicamente fundamentada, desenvolveremos e discutiremos ao longo deste trabalho.
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Inhoud
- Taal
- pt
- Bindwijze
- Paperback
- Oorspronkelijke releasedatum
- 09 maart 2017
- Aantal pagina's
- 116
- Illustraties
- Nee
Betrokkenen
- Hoofdauteur
- Cleberson Eduardo Da Costa
- Hoofduitgeverij
- Createspace Independent Publishing Platform
Overige kenmerken
- Extra groot lettertype
- Nee
- Product breedte
- 152 mm
- Product hoogte
- 6 mm
- Product lengte
- 229 mm
- Studieboek
- Ja
- Verpakking breedte
- 152 mm
- Verpakking hoogte
- 6 mm
- Verpakking lengte
- 229 mm
- Verpakkingsgewicht
- 163 g
EAN
- EAN
- 9781544282206
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